O Instituto Ernesto Zwarg – IEZ relembrou, no mês de abril, algumas ações importantes do ambientalista Ernesto Zwarg em prol da cultura indígena na região, em comemoração ao Dia do Índio, 19 de abril.
O professor Zwarg sempre trabalhou junto aos índios da região, freqüentando e convivendo com os índios nas aldeias, além de defender e difundir a sua cultura. Nos anos 70 e 80, Zwarg realizou com os índios diversas encenações teatrais nas escolas, clubes e praças da região, promovendo a interação com os estudantes.
Entre elas destacam-se: "O Correio de el rey”, contando a história do carteiro do império que se apaixonou por uma índia da Juréia, baseado na composição “O Correio de Iguape”, feita em parceria com o irmão Antonio Bruno. “A invasão do convento”, relatando o evento histórico em que os índios expulsaram os padres jesuítas do Abarebebê.
E ainda “O encontro da imagem do Bom Jesus de Iguape”, encenado na praia de Una, entre Peruíbe e Iguape, imagem que foi achada pelos índios e depois levada aos caiçaras.
“O naufrágio de Hans Staden”, retratando o seu encontro com os portugueses e os índios na praia de Itanhaém. “A fundação da cidade de Itanhaém” pela esquadra de Martim Afonso de Souza, encenada pelo professor Walter Arduini no papel principal.
Além das apresentações, o cacique Dialé, já falecido, chegou a participar das gravações de músicas de protesto ecológico, de autoria dos irmãos Zwarg, cantando em tupi-guarani.
Na despedida de Zwarg, a cacique Dora Dina e o pajé Pitotó vieram da aldeia Nhamandu-mirim, de Peruíbe, para entoar cantos e orações em sua homenagem.
Nayara Martins
Zwarg esteve presente na inauguração do espaço tupi-guarani “Awa-nimbonjeredju, na sede da Polícia Ambiental, em Itanhaém |
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