segunda-feira, 29 de junho de 2015

Governo de SP descumpre lei e tenta expulsar moradores da Jureia

Pedido de reintegração descumpre Lei da Reserva de Desenvolvimento Sustentável, que permite a permanência de pessoas e o desenvolvimento sustentável na região

por Redação da RBA publicado 26/06/2015 11:25

Moradores da Jureia fazem ato em apoio à família de Bruno
Foto:Rede Brasil Atual

     São Paulo – Uma família que vive na Barra do Una, Peruíbe, litoral sul de São Paulo, corre o risco de ser expulsa da Estação Ecológica Jureia-Itatins. O governo do estado de São Paulo, por intermédio da Fundação Florestal, ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, solicitou a reintegração de posse da área onde vivem Bruno Belchior de Oliveira e seus filhos.

     Para a União dos Moradores da Jureia (UMJ), com esse pedido de reintegração de posse o governo do estado de São Paulo descumpre a lei da Reserva de Desenvolvimento Sustentável que permite a permanência de pessoas e o desenvolvimento sustentável na região.

     Bruno Belchior de Oliveira, de 24 anos, Tiago, de 17 anos, e Milena, de 14, vivem em uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS). A mãe não vive mais com eles e mudou-se para Juquitiba. É contra ela a reintegração de posse.

     "Eles alegam que essa família não é moradora. Como a ré do processo é a mãe deles, e ela não está aqui, eles tratam a família como veranista, só que os filhos dela não são veranistas, eles moram aqui", explica a Adriana Sousa Lima, da UMJ.

     Bruno reclama que, há tempos, a Fundação Florestal tenta tira-los da casa. Ele ressalta os vínculos da família com a região e diz que não pretende sair. "A gente conseguiu viver, até hoje, muito bem. A nossa vida é lá. Nossa perspectiva, nosso trabalho, estudo, é para ficar na Barra do Una."

     "Falaram que eu tinha 45 dias para sair de casa, que não tinha mais chance de nada, que não tinha mais defesa, que eu não tinha mais o que fazer. (...) A terra é da minha mãe. Foi comprada. Ninguém roubou nada", apela Bruno.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Dia Mundial do Meio Ambiente 2015



MINI ZOOLÓGICO


     Uma das dezenas de colônias de férias da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo mantém em cativeiro um TUCANO em uma gaiola de porte pequeno, onde mal consegue pular. O bico está todo marcado pelas grades de ferro que tenta cortar para se livrar de suas amarras. Mesmo que tenham autorização do IBAMA para receber e acondicionar esses tipos de aves, as condições deveriam ser no mínimo apropriadas. Suas asas estão atrofiadas pela falta de espaço para um voo raso de árvore em árvore, caso venha a ganhar liberdade. Deveria estar num grande viveiro, nunca numa gaiola. Os homens entristecem as aves, que entristecem os Homens,ao lançar um único olhar, latente e suplicante, por liberdade". Trata-se de uma ave da família dos Ramphastidae - Ramphastos Toco Mul - conhecido popularmente como TUCANO TOCO ou TUCANO BOI e Tucanaçu ou Tucanuçu em Tupi/Guarani. A espécie está em extinção.

     Foi registrada um denúncia pelo pelo IEZ no site do IBAMA - OCORRÊNCIA 6288/2015.

AFPESP esclarece sobre a manutenção do TUCANO TOCO em cativeiro através de ofício ao IEZ: