sexta-feira, 25 de março de 2011

Imprensa regional destaca luta de Zwarg

“Natureza de Peruíbe escapa de usina nuclear”. Este foi o título da matéria que saiu publicada no jornal A Tribuna, no domingo, dia 20 de março, pág. A-10, destacando a luta do ecologista e pacifista Ernesto Zwarg no movimento contra a construção de duas usinas nucleares na região da Jureia, em Peruíbe, no início da década de 80.
As usinas nucleares seriam construídas pelo Governo Federal, no início dos anos 80, nas proximidades da Ponta do Paranapuã-Guaçu, uma das últimas reservas quase virgens do Litoral Paulista.
Na época, segundo a matéria, Zwarg foi considerado louco e visionário, mas na verdade, o que ele temia era que eventuais vazamentos radioativos viessem a afetar a vida de milhares moradores do Litoral Sul e destruíssem a Estação Ecológica da Jureia.
A matéria lembrou ainda os protestos de moradores e ambientalistas da região. Além de um pronunciamento de Zwarg, que na época era vereador em Itanhaém e presidente da Sociedade de Ecologia, Paisagismo e Humanismo de Itanhaém, feito na Câmara de Cubatão, em junho de 1980: “Meu coração sangra, choro por essa vida animal que em breve será dizimada, se nós não protestarmos contra essa arbitrariedade”.
De acordo com a matéria foi graças à luta incessante de Zwarg e de seus amigos e simpatizantes ecológicos que o governo acabou por suspender por três anos, em 1983, a construção das usinas na Jureia, por dificuldades financeiras.
O jornal A Tribuna do Ribeira publicou, em 8 de janeiro de 1983, a seguinte manchete: “A Jureia está salva”.  
Também saiu publicado um relato do filho Marcio Zwarg (1º secretário do IEZ) sobre toda a trajetória e luta de Zwarg, que começou no final dos anos 60, em defesa do meio ambiente. Ele destacou a participação do pai em vários movimentos de protestos contra a instalação de usinas nucleares na região.       

quarta-feira, 16 de março de 2011

PERSONAGEM DO IEZ - EDUCAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

A CANINANA ( do tupi nãkani’nã, cujo significado é “cabeça em pé” ). Réptil ofídio,  da família dos colubrídeos, comum na região da mata atlântica. Tem uma coloração parda, em tom amarelado com desenhos azuis, chegando a atingir até 3 metros de comprimento. Alimenta-se principalmente de rãs, pererecas, lagartos, ratos e ovos de animais e vive geralmente em matas, podendo subir em árvores.
NILTON, que mora no bairro do guaraú, em Peruíbe, sabe muito bem dos perigos que uma mordedura desse réptil pode ocasionar. Apesar de não possuir veneno, suas presas possuem bactérias que podem transmitir infecções e dores insuportáveis. NILTON não captura animais silvestres, salvo quando estes ingressam nas casas e ruas dos bairros, com o objetivo de mostrá-los ao seu pequeno filho de 02 anos, prevenindo-o de acidentes, como o que já evitou com o ataque de uma aranha armadeira, de cor marron e muito venenosa.
NILTON, pela sua simplicidade, é nosso PERSONAGEM do mês em EDUCAÇÃO e preservação do MEIO AMBIENTE.
ITAMAR ERNESTO MARTINS ZWARG
PRESIDENTE
GUARAÚ, 16 de Março 2011.

IEZ participa do lançamento da Campanha da Fraternidade

“Fraternidade e a Vida no Planeta”, este é o tema da Campanha da Fraternidade 2011, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que foi lançada na tarde de domingo, dia 13 de março, na Igreja Matriz de Itanhaém.
O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
A secretária municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Rosana Bifulco, fez uma palestra sobre o tema da campanha em defesa do meio ambiente.
Rosana mostrou fotos do mangue com pegadas, explicando que nossa caminhada na Terra deixa rastros e pegadas. E o que podemos fazer para transformarmos esses rastros em pegadas ecológicas. “Nós estamos em déficit com o planeta e a cada ano nosso déficit aumenta 30%”, salientou.
Segundo Rosana, temos que ter ações amplas em relação à fauna, flora, saneamento básico, recursos hídricos e lixo. Ela citou como exemplo a fauna, já que algumas espécies se encontram extintas ou em fase de extinção, além do tráfico de animais silvestres no mundo, o que rende 10 bilhões/ano, sendo 10% no Brasil.
Quanto à flora, Rosana lembrou sobre as queimadas que destroem as florestas e são geralmente provocadas pelo homem. E ainda sobre a Mata Atlântica – um dos ecossistemas mais ameaçados no Brasil. “Nossa região é uma das últimas ainda preservadas. É preciso ter autorização prévia para desmatar árvores e destruir as margens dos rios”. 
Rosana destacou ainda o problema do lixo. No Brasil 90% das pessoas vivem nas cidades e o lixo é um dos grandes problemas. “Cada brasileiro produz 21 quilos de lixo/dia, se a pessoa viver 70 anos irá produzir 25 toneladas de lixo”. Ela explicou que o lixo de Itanhaém é enviado para o aterro sanitário de Mauá e tem um custo alto. Citou a coleta seletiva como uma das medidas para a redução do lixo.
A secretária lembrou o desperdício de recursos e da água. Segundo ela, 45% da água tratada é desperdiçada pela população mundial. “Itanhaém está numa localização privilegiada, onde tem oceano e serra e, por isso, tem água de boa qualidade”. Ela encerrou a palestra, apresentando alguns programas de preservação ambiental previstos para a Cidade. 
Após a palestra, foi realizada uma caminhada com a presença de representantes de entidades ambientais e religiosas do município partindo do Centro até o Santuário. Participaram a bióloga Lúcia Guaraldo representando o ICMBio – Instituto Chico Mendes e o Instituto Ernesto Zwarg - IEZ e também a jornalista Nayara Martins pelo IEZ.           

terça-feira, 15 de março de 2011

Entroncamento na praia do guaraú em Peruíbe


O ambientalista Esrnesto Zwarg Jr combateu a exploração imobiliária nas áreas de preservação ambiental, desde o início da década de 70. As ocupações irregulares em áreas de mangue e encostas tornaram-se práticas comuns nos municípos litorâneos.Em Peruíbe, a barragem desviou o curso do rio e desalojou antigos caiçaras, como a Dona Saara. O impacto ambiental na região pode ser observado com a incidência de grandes marés e desaparecimento de espécies. A praia sofreu mudanças no canal da barra e perda de área. Com o aquecimento global, a tendência é uma piora na vida de quem depende da pesca e do turismo local. Dona Saara, com idade avançada, resiste no local, mas tem saudades do tempo antigo, apagado pelo progresso e pelo desenvolvimento predatório. O sustento da família vem de um pequeno comércio, nas margens do rio guaraúzinho. A mudança afetou as vidas e a cultura dos caiçaras da região. O modo de vida antigo teve que ser abandonado, assim como suas casas, destruidas pela maré e pelo novo curso do rio, na tentativa de beneficiar um novo loteamento, na década de 80.
Itamar Ernesto Martins Zwarg - presidente IEZ

quarta-feira, 2 de março de 2011

INSPIRAÇÃO & TRANSPIRAÇÃO

INSPIRAÇÃO & TRANSPIRAÇÃO

O Professor ERNESTO ZWARG foi, sem dúvida, um Homem à frente do seu tempo; jornalista, poeta, escritor, cartunista, teatrólogo, músico e letrista, esse senhor franzino de cabelos brancos desenvolvia atributos nas pessoas com uma simplicidade absoluta, apesar de seu vasto conhecimento e QI elevados.
Com uma vitalidade de dar inveja e disposição impressionante, impulsionou um levante pacífico contra a instalação das usinas nucleares no litoral sul do estado de São Paulo, levando as autoridades à criação de uma reserva natural.
A Estação ecológica JURÉIA-ITATINS, cujo significado em tupi-guarani é PONTA SALIENTE e NARIZ de PEDRA, uma referência ao morro do POGOSSÁ e ao PICO de DEDO de DEUS, onde contam os mais antigos caiçaras da região, a estória da lenda do TUCANO D’OURO ou PÁSSARO DE FOGO, oriunda na cultura local.
ZWARG conhecia bem a região, e utilizava o folclore nas suas peregrinações à IGUAPE para manifestar sua ideologia em defesa do meio ambiente
Mas, acima de tudo o que enfrentava, ERNESTO era pura INSPIRAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO.
E nós, o que somos e o que pretendemos ser?
Longe de sermos bons discípulos, precisamos mergulhar nos desafios do FUTURO; entretanto, não podemos perder a essência dos ensinamentos deixados pelo notório professor, que teve seu nome elevado ao INSTITUTO.
“A JURÉIA É A NOSSA TERRA SANTA” apregoava Zwarg!
ITAMAR ERNESTO MARTINS ZWARG – Presidente IEZ. 01/03.2011.