quinta-feira, 18 de novembro de 2010

UM POUQUINHO DE UM DOS MAIORES AMBIENTALISTAS DO BRASIL
Ernesto Zwarg Júnior.


Nasceu a 29/7/1925, em Piracicaba/SP e faleceu a 25/8/2009, em Itanhaém/SP, aos 84 anos. Ambientalista e Pacifista, exerceu também as atividades de Jornalista, Editor, Professor, Vereador, Escritor, Poeta, Compositor e Teatrólogo Amador.
Considerado um dos pioneiros no Brasil e líder do movimento que combateu as usinas nucleares, foi a primeira voz a se levantar em defesa da Juréia, quando recebeu as informações dos caiçaras sobre as demarcações e movimentações militares na área; também salvou os rios e as praias de Itanhaém dos esgotos com a pioneira ação popular contra a construção de prédios.
Defendeu e incentivou, ainda, as culturas indígena e caiçara. Dedicou sua vida à causa ecológica.
Organizou, liderou e participou de inúmeras passeatas, carretas e protestos contra as usinas nucleares, em São Paulo, Santos, Itanhaém, Peruíbe, Iguape e Cananéia, alguns com repressão militar. Lutou contra o represamento do Alto Ribeira pela Votorantim.
Em 1985, tornou-se membro honorário da Fundação S.O.S Mata Atlântica; em 2002, participou como patrono da fundação da MONGUE – Proteção aos Sistemas Costeiros.
Em 1985, cansado de queixar-se às autoridades brasileiras, Zwarg recorreu à ONU, através de ofício com cópias enviadas também para os jornais "New York Times", "Le Monde" e "The Washington Post", pedindo a inclusão do direito à paisagem no artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em 1979, no Ano Internacional da Criança, lançou pela Sociedade de Ecologia, Paisagismo, Pacifismo e Humanismo de Itanhaém a Campanha Postal pela Paz Mundial – Movimento Charlie Chaplin Pró Coexistência Pacífica, com as crianças das escolas públicas de Itanhaém preenchendo cartões postais
Com mensagens em diversos idiomas, e que foram enviados aos Chefes de Estado e Monarcas de uma centena de países; a Rainha da Inglaterra, dentre outros, respondeu por carta, elogiando a iniciativa, que chegou a ser noticiada na imprensa americana e européia.
Em 1982, lança campanha de desobediência civil e pacífica, baseados nas idéias de David Thoreau e Mahatma Gandhi, com o apoio do Grupo Seiva, da atriz Cacilda Lanuza.
Em 1986, funda com Zdravko Cvetanoski a ONG ECO-PAZ, transferindo às suas alunas Renata Luz Leite e Silvia Azevedo a responsabilidade pela continuidade das ações da Sociedade de Ecologia de Itanhaém, que passou a se chamar SECITA.
Em 1987, cotado para assumir a gerência regional da Cetesb em Santos, acabou aceitando o cargo de assessor ambientalista da presidência em São Paulo, assumida pelo Rogê Ferreira, e passou a trabalhar pela criação da APA do Rio Itanhaém, à qual denominava "Amazônia Paulista", e do "Parque do Sapucaitava"; organizou protocolo de intenção pela proteção dos manguezais do Rio Itanhaém e suas comunidades caiçara e indígena, com participação do INSTITUTO HANS STADEN, PREFEITURA DE ITANHAÉM e CETESB;

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