quinta-feira, 30 de junho de 2011

IEZ prestigia “Revelando São Paulo” em Iguape

 O Instituto Ernesto Zwarg - IEZ prestigiou a apresentação do projeto do Governo do Estado “Revelando São Paulo”, realizado de 22 a 26 de junho, no Centro de Eventos “Prefeito Casemiro Teixeira”, em Iguape. Nos diversos estandes, os visitantes puderam conhecer a arte, o artesanato e a culinária de diversas cidades paulistas, além de entrar em contato com as culturas caiçara, quilombola e indígena.
No evento houve a apresentação da Banda Marcial de Itanhaém, sob o comando do maestro Sérgio Almeida. A Banda Marcial mostrou ao público o seu variado repertório com jazz, pop e música popular brasileira, acompanhado de bela coreografia. A Banda Marcial de Itanhaém, que possui vários títulos, já se apresentou em edições anteriores do Revelando e também já foi campeã nacional.       
O público pode conferir ainda uma exposição de artesanato indígena guarani, com as presenças do pajé Guaíra, da cacique Lílian e dos jovens da aldeia Piaçaguera, de Peruíbe. E ainda o CD gravado com vários cantos indígenas tradicionais, produzido pelo Governo do Estado.Vale a pena conferir.
Os interessados em adquirir o CD podem entrar em contato com o pajé Guaíra – pageguaira@yahoo.com.br ou tels 9734.2454/ 9761.4655 ou ainda com a cacique Lilina – liliantupy@ig.com.br ou tel 9115.5168.
Conforme Marcio Zwarg, 1º secretário do IEZ, na visita a Iguape, foi constatado a perda do belíssimo arvoredo localizado às margens do Valo Grande. A retirada das árvores foi realizada devido às obras para a implantação de asfalto, ciclovia e calçada pública no local. Tanto os romeiros como os moradores locais sentirão a falta do arvoredo que protegia do vento sul e fazia sombra. Além dos guarás vermelhos, garças, savacus, socós, martim-pescadores e inúmeras espécies de pássaros que viviam naquelas copas de árvores.
Apesar de as obras terem sido autorizadas pelos órgãos ambientais competentes, o replantio de espécies nunca irá vingar como as espécies nativas. Além disso, as obras de melhorias urbanas têm sempre um alto custo para a natureza e a paisagem na beira do canal do Valo Grande também não será mais a mesma.                    

Texto: Nayara Martins e Marcio Zwarg 

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